quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Duplicidade

Se no momento lhe pareço
Frágil porcelana
Ou resistente fortaleza,
Não se espante
É só a menina,
Aprendiz de mulher
Ou talvez a mulher
Mantendo viva a menina
Se a minha necessidade
De acalanto
Quase beira a dependência
É a minha insanidade
Que a sensatez não esconde.
Sou eu nua a desfilar pela vida
Sua vida
Mas se depois de algum tempo
Ainda houver espanto,
Preciso que acredite:
Não há cura pra mim
Nesse mundo, ser frágil porcelana
É ter a resistência
De uma fortaleza
É ser inteiramente
Humana
E naturalmente
Mulher.

1 comentários:

folhamonteverde@hotmail.com disse...

O brilho dos teus me encanta....quando você quer me amar.....
teu beijo , teu cheiro, teu corpo, teu gosto...na minha bocaaaaa... ah menina...
me faz feliz demais.... feliz demais me faz,,
essa sinaaa......rsss

Spinosa

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